CIBiogás! Levanta voo para descarbonizar a Aviação!

Para o Polo Rural é muito dignificante noticiar o crescimento e a importância da CIBiogás para o meio ambiente! “Vi nascer a CIBiogás desde o inicio, como um projeto embrionário e agora, sai do solo literalmente para voos mais altos e para criação de novo combustível de aviação com efeito descarbonizante, para amenizar efeitos de gases do efeito estufa na natureza, parabéns por essa importante iniciativa!”, comentou do Jornalista Eduardo Costa.

Parceria inédita iniciada já, desde de final de março desse ano, leva ao Paraná investimentos de cerca de R$ 9 milhões para projeto de produção de combustível renovável a partir de biogás e hidrogênio verde.

Com o objetivo de reduzir as emissões de gases do efeito estufa pelo setor aeroportuário, foi lançada hoje uma iniciativa inovadora para a produção de combustíveis renováveis a partir de biogás e hidrogênio verde. Os responsáveis são a Cooperação Brasil-Alemanha para o Desenvolvimento Sustentável, por meio da Agência Técnica de Cooperação Alemã GIZ (Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit GmbH), o Centro Internacional de Energias Renováveis (CIBiogás), a Fundação Araucária, a Universidade Federal do Paraná (UFPR) e também contam com apoio do Núcleo de Pesquisas em Hidrogênio do Parque Tecnológico Itaipu (PTI) e Itaipu Binacional.

O empreendimento será realizado no estado do Paraná ao longo de dois anos e vai contar com investimentos na ordem de R$ 9 milhões. A ideia é desenvolver tecnologia alternativa que seja utilizada pelo setor de transportes para restringir os impactos climáticos gerados pela queima de combustíveis fósseis, como a produção de Combustível Sustentável de Aviação – SAF em pequena escala. O projeto prevê também a transferência de conhecimentos e a produção descentralizada de combustíveis renováveis a partir da elaboração de um modelo técnico.

Ao substituir o carbono pelo uso do biogás, combinando-o com o hidrogênio verde produzido a partir de água e energia renovável, a iniciativa cria uma nova rota tecnológica para fontes alternativas de energia. Esses esforços incentivam a bioeconomia local e reforçam medidas sustentáveis, como a necessidade do tratamento adequado dos resíduos orgânicos. Esses esforços incentivam a bioeconomia local e reforçam medidas sustentáveis, como a necessidade do tratamento adequado dos resíduos orgânicos.

“Uma vez que todo o território brasileiro tem disponibilidade de biomassa residual, a solução proposta pelo projeto pode ser replicada em todo o país, oferecendo uma oportunidade para a produção descentralizada de combustíveis neutros em carbono. A transição energética impulsionada pelos esforços de descarbonização representa um momento decisivo para a incorporação de energia proveniente de fontes renováveis na matriz energética. Isso tem o potencial de transformar a economia global, e o Brasil pode se apresentar como líder neste cenário”, afirma o Dr. Markus Francke, diretor do projeto H2Brasil da GIZ.

O acordo firmado integra a parceria entre dois projetos da GIZ: H2Brasil, que busca a expansão de hidrogênio verde no país, em colaboração com o Ministério de Minas e Energia (MME) e o ProQR, projeto voltado para a produção local e descentralizada de combustíveis sustentáveis para redução do carbono na atmosfera, coordenado em conjunto com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). Essas iniciativas estão ancoradas na busca por uma série de tecnologias que permitam reduzir a dependência de combustíveis fósseis e promover a descarbonização de setores-chave, como o transporte pesado.

Com a planta piloto desenvolvida no Paraná, a expectativa é de que sejam criados polos de hidrogênio verde em regiões com excedentes de energia renovável e uma nova rota de aproveitamento energético do biogás.

“O Paraná tem enormes possibilidades de se transformar em um ator muito importante nas questões ligadas à produção do hidrogênio verde a partir da biomassa. Nós temos condições para isso, e acima de tudo, temos instituições de ciência e tecnologia que são capazes de suportar realmente essa grande transformação que teremos referente ao suprimento de energias nas próximas décadas”, ressaltou o presidente da Fundação Araucária, Ramiro Wahrhaftig.

“Esta iniciativa permitirá ampliar ações em prol da sustentabilidade, explorando nossa matriz renovável para produção de combustíveis de baixa emissão de carbono, promovendo o desenvolvimento de habilidades e competências e o fortalecimento na relação bilateral entre Brasil e Alemanha”, afirma o Sr. Rafael Gonzalez, diretor presidente do CIBiogás.

O H2V e a Cooperação Alemã

A Cooperação Brasil-Alemanha para o desenvolvimento sustentável trabalha há décadas nas áreas de energia sustentável e eficiência energética. Mais recentemente, vem apoiando o aprimoramento das condições legais, institucionais e tecnológicas para a expansão do mercado de hidrogênio verde (H2V) e de seus derivados no país. Nos próximos anos, a GIZ apoiará o Ministério de Minas e Energia (MME) e o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) na implementação de ações para a construção de laboratórios, desenvolvimento de novas tecnologias, fomento ao desenvolvimento e financiamento de ideias inovadoras e projetos tecnológicos, construção de laboratórios, estudos, educação profissional e capacitação na área do hidrogênio verde e de seus derivados.

Crédito Matéria e Foto: Assessoria de Imprensa CIBiogás.

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